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  • WEE

claude cahun

Claude Cahun, artista com multiplicidade conjuntural a frente de seu tempo. Desenvolvendo trabalhos esculturais e escritos foi com fotografia que Claude explorou a fundo múltiplas formas de se reconhecer, expressar e questionar dualidades e reconhecimento de gêneros.


" Sob esta máscara, outra máscara. Eu nunca acabarei de mostrar todas estas faces " - Com auto retratos que exploravam diferentes representações de si, havia negações de feminilidade e ao mesmo tempo provocações estéticas de ser mulher à época do Movimento Surrealista. Movimento que pouco explorou e projetou Claude se compararmos à demais artistas de seu tempo.


Autenticidade que ia além de obras e trabalhos, Claude Cahun, na realidade, se chamava Lucy Renee Mathilde Schwob por batismo, mas, adotou Claude como identidade que não definia gênero. Junto de Marcel Moore (Suzanne Malherbe, por batismo) e dupla amorosa e profissional, trabalhou temas de inconsciência, fantasia e distorções de objetos comuns, tendo como identidade obras colaborativas e com frequente mistura de dois corpos como unidade criativa.


Mudou-se de França para Inglaterra e por fim viveu em Jersey (Canal da Mancha) fugindo de perseguições nazistas à judeus e homossexuais, ainda assim, junto de Marcel, combateu e expôs atrocidades nazistas através de textos compartilhados com demais artistas e panfletos distribuídos por Claude e Marcel à população.


Com reconhecimento mais profundo a partir de 1990, teve obras expostas em São Paulo (34º Bienal / 2021). Mas, ainda com pouca abrangência, Claude tem força contemporânea, e até mesmo a frente de nosso tempo, em obras potentes e capazes de provocar infinidade de debates relevantes sobre óticas de sociedades, sentimentos e (re)conhecimento humano.


Multiplicidade, transformação, constância e originalidade são palavras chave que definem Claude Cahun para nós, inspiração que surgiu em Melting Stones (acervo limitado) e que se faz presente em Claude - acervo permanente, múltiplo e em constante mutação.



Vinícius

#weethings





  • WEE

Esse ano celebramos mais um ciclo. Ao todo já são 5 desde que eu e a Talita idealizamos a WEE. Recém formados em Arquitetura e Urbanismo pode-se dizer que começamos a explorar o universo das joias quase como um hobby. Foram alguns meses aprendendo na bancada o trabalho de ourivesaria que resultou em uma linha 100% produzida por nós e vendida praticamente apenas para amigos e familiares.

Foi ali que se deu o início da WEE, com a vontade de continuar materializando não apenas a estética que enxergamos como própria do nosso tempo e da nossa verdade, mas também em materializar o conceito de uma identidade múltipla e ao mesmo tempo única, que, ao se utilizar do design e da linguagem da moda, é capaz de potencializar personalidades sem sobrepor estilos e ideais padrões, que buscam mais definir do que somar. E, é claro, nossa vontade estava em realizar isso através dessas pequenas esculturas.


Incontestavelmente amadurecemos muito desde então, e a maior importância do acervo LOOP é esse resgate a nossa essência.  Seu nome carrega a importância dessa simbologia cíclica, ao mesmo tempo em que faz alusão ao movimento rodopiante dos pins e anuncia constantes e infinitas possibilidades, também traz a ideia de revisitar e reimaginar nosso passado, presente e futuro, uma constante espiral da nossa história, que mais do que nunca se prova com uma forte base.


Nós traçamos um paralelo criativo entre nosso primeiro acervo GEOMÉTRICOS e o recém apresentado LOOP, onde trabalhamos o ideal de que joias devam ser sofisticadas e ao mesmo tempo descontraídas, elegantes e também fortemente urbanas. Porém, hoje apresentamos uma versão mais dinâmica dessa essência criativa, joias que exploram mais o tridimensional e com possibilidade de personalização, que alinham nossa personalidade e o tempo.


No desenvolvimento da LOOP exploramos mais do que nunca as possibilidade que as ferramentas digitais nos oferecem, estudando questões ergonômicas e de usabilidade alinhadas à estética pretendida, uma experiência que permitiu transformar tanto o desenho quanto o comportamento das joias, e somou os dois campos para trazer um resultado final mais do que satisfatório. Sem dúvidas mergulhar ainda mais no universo digital é uma de nossas premissas, ainda assim, é impossível imaginar a construção de onde queremos chegar sem considerar o trabalho manual minucioso de todos os artesãos que vem acompanhando nossa trajetória, falar de joias sem essa mão de obra que nós denominamos como artística é impossível sob nossa ótica.


Novamente retomamos parte da nossa essência que foi exclusivamente manual no início da WEE, sem o auxílio de tecnologias 3D, prototipagem ou qualquer facilidade que os computadores pudessem dar, na época transformamos desenhos do papel diretamente em joias produzidas na bancada. E essa etapa do trabalho humano é, além de essencial, uma premissa em cada criação nossa, porque sem ela perdemos muito do valor intrínseco de uma joia.


Com isso, apresentamos no acervo LOOP um pouco dessa nostalgia misturada às nossas intenções futuras, um ponto de encontro importante para a história da WEE, celebrando esse ciclo que se completa e também se abre para alcançar tantos novos.


Vinícius


  • WEE

O Metaverso e as experiências virtuais tem sido um tema recorrente, do universo eletrônico ao artístico, todos tem explorado essa nova forma de comunicação e expressão. Cada vez mais presente em nossa rotina, acreditamos que o virtual tende a se fundir cada vez mais ao físico, é claro que nada é definitivo e esse processo envolve tempo, tempo de adaptação, de usabilidade, de hábito. Tendências que naturalmente vão criando familiaridade e possibilitam que a tecnologia agregue facilidades a nossa rotina.


Com o lançamento da coleção Miragem nos aventuramos em uma apresentação 100% virtual. É verdade que na época do lançamento, em Julho de 2021, seguíamos com os protocolos de distanciamento social por conta da COVID-19. Era então, o momento perfeito para esse teste. Aproximaríamos as novas joias de nossos amigos, oferecendo uma experiência visual que iria além das fotos de campanha impressas ou vistas pelo computador.


Foi assim que, em parceria com a empresa Songtiles desenvolvemos o press kit das joias da família Oásis, no qual uma base de acrílico poderia ser escaneada pelos celulares revelando as joias em 3D, trazendo uma experiência de proximidade, quase que de toque, e muito mais sensível do que catálogos impressos convencionais. Posteriormente, disponibilizamos a mesma imagem da base de acrílico por e-mail, para que todos que já se inscreveram em nosso site pudessem compartilhar dessa experiência de realidade aumentada (sigla em inglês "AR").


Havia, de fato, um certo receio, como tudo que é muito novo costuma causar na gente, sobre a usabilidade e engajamento da ação. Porém, a resposta de todos que utilizaram o recurso acabou se revelando bastante positiva. Claro que alguns refinamentos são sempre necessários quando falamos de novas tecnologias, como dissemos no início do post, é preciso criar familiaridade entre os mundos real e virtual. Pequenos ajustes entre plataformas e sistemas também acontecem e as integrações muitas vezes precisam ser revistas, no nosso caso, o Instagram era o meio digital que permitia a leitura da imagem, e atualmente não é possível acessar o recurso por conta de atualizações de sistema. Ainda assim, ficamos bastante satisfeitos com o resultado proporcionado na época com esse modelo digital.


Aqui na WEE estamos constantemente estudando e debatendo diferentes maneiras de agregar experiências capazes de potencializar a sensibilidade do que oferecemos. Buscamos nos aproximar de um ambiente em constante desenvolvimento mútuo, afinal, nos interessa aprender com nossos parceiros, amigos e clientes. Compartilhar assim uma nova maneira de vivenciar o cotidiano. Vocês sabem que resgatar memórias é um hábito nosso, por isso decidimos relembrar o momento em que a família Oásis foi apresentada e manter viva a porta para experimentação e inovação.


#weethings

Vinícius












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